A Equipe RINEPE realizou mais uma entrevista, desta vez com a ex-bolsista Kelviane Freitas formada em Psicologia pela UFC. Toda a equipe RINEPE agradece a disponibilidade da Psicóloga Kelviane, em compartilhar suas experiências acadêmicas e profissionais.
01. Em que ano você foi bolsista e qual a sua forma de ingresso?
Durante os anos de 2016 e 2017. Fui bolsista do RINEPE e do Pólis, respectivamente. Também colaborei com as atividades da Revista de Psicologia, sempre que possível.
02. Qual a sua formação, em que semestre você ingressou e de que modo o RINEPE e a Revista se relacionam com ela?
Minha formação é Psicologia. Acredito que estava no segundo semestre da graduação quando iniciei como bolsista do RINEPE. Na verdade, fui designada para o projeto RINEPE, já que participei do processo seletivo da Bolsa de Iniciação Acadêmica (vinculada à Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis). Lá encontrei pessoas muito competentes e comprometidas com seus trabalhos. Aprendi muito sobre a gestão de um núcleo com estudos e pesquisas, bem como sobre processos de organização de uma revista eletrônica.
03. O que te motivou a participar dos projetos?
Como mencionado acima, não tinha conhecimento prévio sobre minha participação no RINEPE/Revista. Mas minha permanência se deu pela oportunidade de aprender coisas novas com profissionais já bem experientes (Prof. Caubi Tupinambá e Psicóloga Raquel Libório). A equipe certamente influenciou muito meu tempo de permanência nesses projetos.
04. O grupo era multidisciplinar? Você recorda o curso dos seus colegas? Se sim, como isso contribuiu para você e na elaboração das atividades?
Pelo que recordo, na minha época a equipe era composta por bolsistas do curso de psicologia e administração. A troca de experiencias entre cursos é sempre muito válida. As pessoas do curso de administração tinham muitos conhecimentos sobre processos organizativos e de gestão, enquanto nós da psicologia tínhamos um bom domínio sobre relações interpessoais, mediação de conflitos, saúde do trabalhador e políticas públicas, entre outros assuntos. Os saberes se complementavam de uma forma muito potente.
05. Foi a sua primeira vivência de trabalho em equipe? Como foi essa experiência com os profissionais do RINEPE e da Revista?
Em contexto universitário, sim. Foi minha primeira experiência em equipe. Sempre foi o modo de trabalho que acreditei ser o melhor, mais enriquecedor e produtivo. No RINEPE/Revista sempre fomos estimulados a desenvolver múltiplas habilidades de forma processual. Foi um ótimo local para viver essa experiência.
06. Como era a sua rotina nos projetos e o que você mais gostou de desempenhar? Você participou de eventos, cursos, pesquisas?
Sempre tive carga horária de 12h semanais. A coordenação sempre se mostrou muito flexível e aberta quanto a esse horário. Com o tempo, fomos vendo nossas necessidades e adaptando sempre que possível. Nunca tive problemas em precisar me ausentar para resolver problemas pessoais. Assim como não via problema em ajudar para além do meu horário formal. A rotina se construía de maneira bem dialógica. Em ambos os anos apresentei trabalhos nos Encontros Universitários da própria UFC.
07. De que forma o RINEPE e a Revista contribuíram para a sua entrada no mercado de trabalho?
Com certeza colaboraram para minha postura enquanto profissional. Também colaboraram para construir uma boa rede de contatos. Tenho relações estabelecidas desde então com ótimos profissionais. Diversas habilidades, como análise e edição de textos científicos, organização de evento científico (A conjuntura internacional: globalização e conservadorismo), submissão em periódicos, comunicações formais, escrita acadêmica, participação em palestras sobre “Cenários do Trabalho”, que entre outras habilidades essenciais também contam como grande aprendizado obtido nessa experiência.
08. No momento atual de sua carreira profissional, você trabalha com algum dos temas abordados nos projetos?
Trabalho na saúde pública, o que de alguma forma entra em contato com as temáticas da Revista de Psicologia e do Pólis. Quanto ao escopo do RINEPE, seria uma relação mais indireta com questões de saúde pública que se desenvolvam em alguma atividade específica de saúde do trabalhador e qualidade de vida no trabalho.
09. Nos projetos, estamos realizando somente trabalho remoto. Como está a execução do seu trabalho atual no contexto da pandemia?
Atualmente sou psicóloga residente em Saúde da Família e Comunidade pela Escola de Saúde Pública do Ceará. Minhas atividades têm acontecido de forma presencial, na maior parte das vezes. Momentos como reuniões, aulas e outros que se tornam necessários e viáveis são realizados remotamente.
10. Você gostaria de deixar alguma mensagem para os bolsistas atuais?
Abram-se para a experiência. Tudo o que vivemos é aprendizado, mesmo o que pensamos não ser e/ou não gostamos. Se permitir viver e aprender nos espaços que se apresentam para nós é um dos grandes privilégios da experiência acadêmica. Também diria que se aproximem-se bastante dessa pessoa fantástica e competentíssima que é a Raquel Libório. Ela é uma pessoa adorável, muito forte, inteligente e sempre disposta a ajudar. É uma grande profissional.
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